ENTRE A FRESTA, A REPRESSÃO E A RESISTÊNCIA: OS GRUPOS PERCUSSIVOS DE MARACATU E O CARNAVAL DIANTE DOS PATRIMÔNIOS CULTURAIS OFICIAIS DE JOINVILLE (SC)
BETWEEN THE OPENING, REPRESSION, AND RESISTANCE: MARACATU PERCUSSIVE GROUPS AND CARNIVAL FACING THE OFFICIAL CULTURAL HERITAGE OF JOINVILLE (SC), BRAZIL
Resumen
Os grupos percussivos de maracatu de Joinville (SC) têm propiciado um processo de circulação de saberes e movimentos de resistência. A presença da cultura afro-brasileira do Recife (PE) em Joinville, cidade marcada por patrimônios oficiais que privilegiam a imigração germânica, contesta a visão de um passado excludente e traz para a linha de frente as disputas por uma cultura plural. O artigo consiste em uma reflexão sobre a atuação dos dois grupos percussivos de maracatu de Joinville e os enfrentamentos gerados pela repressão policial nas suas oficinas, ensaios e no carnaval. Para essa análise, as fontes orais foram operadas (Portelli, 2016), privilegiando as experiências e as memórias dos batuqueiros e batuqueiras.
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