Circulação de crenças e saberes mágico-religiosos no mundo luso-africano do século XVI: os processos inquisitoriais de Catarina de Faria e Mônica Fernandes
Resumo
Partindo do século XVI como recorte temporal de análise, propomos resgatar as trajetórias de Catarina de Faria e de Mônica Fernandes, tomando por base os seus processos inquisitoriais estabelecidos no âmbito do Tribunal do Santo Ofício de Lisboa. O delito da feitiçaria sustentou as investigações e os respectivos processos. Buscaremos, assim, analisar as crenças e práticas referentes ao universo mágico-religioso como importante ferramenta que ligou mundos e espaços distintos a partir do Atlântico. De Lisboa a Safim, de São Jorge da Mina a Lisboa, as especificidades dos locais e dos indivíduos foram observadas a partir de um movimento maior de trânsitos culturais voltados ao sobrenatural.
Palavras-chave: Inquisição portuguesa; Práticas mágico-religiosas; História Atlântica.
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