POR ENTRE FOTOS E NOMES: A TÊNUE LINHA ENTRE O PESSOAL E O FAMILIAR DURANTE A DITADURA MILITAR BRASILEIRA

BETWEEN PHOTOS AND NAMES: THE FINE LINE BETWEEN THE PERSONAL AND THE FAMILIAL DURING THE BRAZILIAN MILITARY DICTATORSHIP

Palavras-chave: Ditadura militar brasileira, Infância e família, Memória

Resumo

Durante a ditadura militar, a ação política engajada e consciente de adultos militantes muitas vezes afetavam membros de sua família que não faziam parte da militância, ou mesmo tinham poder de decisão para tal. As crianças, em sua grande maioria filhos e netos, estavam suscetíveis a serem afetadas direta ou indiretamente tanto pela escolha política de seus parentes mais velhos quanto pelo aparato repressivo que os perseguia. Em função de suas idades e do local social que ocupavam, não há como dissociar suas experiências potencialmente traumáticas do contexto familiar e dos indivíduos que fazem parte dela. Assim, o objeto deste artigo é pensar a relação entre família, militância, repressão e experiências particulares sob o ponto de visto dos filhos da militância. Como fonte, são utilizados o documentário 15 filhos (1996) e o livro Infância Roubadas, crianças atingidas pela Ditadura Militar no Brasil (2014).

Biografia do Autor

Caroline Rios Costa, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestra no Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bacharel-licenciada em História, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Faz parte da COMUM-UERJ (Comunidade de Estudos da Teoria da História da UERJ), do NEHMED-UERJ (Núcleo de Estudos de História, Memória e Ensino da Ditadura Militar Brasileira), do TEMPO-UFRJ (Núcleo de História Oral e Memória de Estudos do Tempo Presente) e do GT de Gênero da Anpuh-RJ. Atua principalmente nos seguintes temas: Teoria da História, História do tempo presente, Ditadura militar brasileira, Infância, Gênero, Memória, Trauma e Maternidade.

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Publicado
2024-01-13