Pérolas Negras: a participação de mulheres negras na Revolução Constitucionalista de 1932
Resumo
Pretende-se uma análise histórica da participação de mulheres negras na Revolução Constitucionalista de 1932 a partir do mapeamento da documentação existente sobre o Batalhão Legião Negra. A problemática implica reconhecer quem foram essas mulheres negras identificadas genericamente como enfermeiras? Como se deu o processo de organização feminina no âmbito das associações negras existentes em São Paulo no momento da deflagração da guerra paulista? Deste modo, os objetivos visam identificar a atuação das mulheres negras no conflito, bem como caracterizar os processos históricos em torno da formação de um corpo de combatentes feminino e negro, que atuou na primeira guerra cívica brasileira. A proposta justifica-se na medida em que os estudos históricos acerca das mulheres negras na República são diminutos, o que leva a formação de estereótipos, que as desqualificam, por subjugar suas atuações políticas no âmbito da sociedade brasileira. Os resultados parciais apresentam a participação ativa de mulheres negras na luta paulista, bem como a organização feminina negra nesse episódio da história.
Palavras-chave:História do Brasil República; Movimento Negro; Mulheres NegrasDeclaro que, caso este manuscrito seja aceito, concordo que mantenho os direitos autorais e concedo à Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons (CC-BY) que permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.