Energia elétrica, memória e poder: substratos para um debate necessário
Resumo
Ao analisar as relações entre energia elétrica e memória nos deparamos com um setor projetado como uma das principais áreas responsáveis por nosso desenvolvimento industrial, econômico e social. Observando a construção de suas memórias, para além das grandes obras, estas promovem um emaranhado de sujeitos, agentes e interventores que, entre o público e o privado, tornam-se condutores de suas próprias formulações. A partir das tessituras desenvolvidas em meio a um projeto hidrelétrico, neste caso, o Complexo Hidrelétrico Urubupungá, busca-se elucidar como, juntamente com o estabelecimento destes projetos, a dimensão temporal do passado estabelece relações com determinados marcos e acontecimentos, que, entre experiências e expectativas, ligam-se à construção da memória, por meio de uma teia de fatos, que passam a serem agentes ativos na organização destas memórias, podendo ser apropriadas e reelaboradas pelo poder.
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