Colonização pela “pata da vaca”: apontamentos sobre ocupação, migração e precarização da mão de obra rural na Zona da Mata Rondoniense

  • Carlos Alexandre Barros Trubiliano Doutor em História. Prof. Adjunto no Departamento Intercultural da Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
  • Kamonni de São Paulo

Resumo

 A expansão das relações capitalistas para Rondônia tem sua história marcada pela colonização com vistas à produção/extração de matéria-prima. A partir da década de 1970, a Amazônia brasileira tornou-se objeto de políticas de Estado com o objetivo de ocupar espaços “vazios”. A migração foi estimulada por programas de assentamentos coordenados pelo Incra; concomitantemente, foram executados projetos como o Poloamazônia e o Plano de Desenvolvimento Nacional, que visavam ao estímulo econômico para diversificarão da balança comercial regional. Assim, tiveram início na região, simultaneamente, os ciclos da madeira e da criação de gado. O objetivo deste ensaio é apresentar um panorama sobre esses programas para a Amazônia em geral e, especificamente, para a Zona da Mata Rondoniense. Partimos da hipótese de que a convergência destas políticas culminou em um processo de latifundiarização da terra e precarização da mão de obra rural, transformando a região Norte, especialmente Rondônia, em epicentro de conflitos agrários. 

Biografia do Autor

Carlos Alexandre Barros Trubiliano, Doutor em História. Prof. Adjunto no Departamento Intercultural da Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Doutor em História; Prof. Adjunto lotado no Dep. Intercultural da Universidade Federal de Rondônia
Kamonni de São Paulo
Acadêmica do Curso de História da Universidade Federal de Rondônia
Publicado
2017-05-08