DO LUTO À LUTA: ATIVISMO E TEORIZAÇÃO FEMINISTA NA VISIBILIZAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA D E GÊNERO CONTRA AS MULHERES NO BRASIL

FROM SADNESS TO FIGHT: ACTIVISM AND FEMINIST THEORIZATION IN THE VISIBILITY, INTERPRETATION AND CONFRONTATION OF GENDER VIOLENCE AGAINST WOMEN IN BRAZIL

Palavras-chave: feminismos, violência de gênero, mulheres

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir a importância e as contribuições dos ativismos feministas e da pesquisa, no campo dos estudos de gênero e da História das Mulheres, que instituíram e fazem avançar o debate sobre as violências de gênero no Brasil, bem como as políticas públicas de enfrentamento. Para tanto, buscamos sinalizar alguns debates da epistemologia feminista sobre os ativismos; a teorização feminista que colaborou – e colabora –  na visibilização, na interpretação e no enfrentamento à violência de gênero contra as mulheres; e a trajetória de alguns grupos e ativismos que atuaram no enfrentamento à violência. Buscamos dialogar com diferentes produções historiográficas, com a finalidade de historicizar algumas ações e estratégias de luta do ativismo feminista no Brasil e de discutirmos as contribuições teóricas (seja do feminismo acadêmico seja dos movimentos fora das universidades) na conceituação e na compreensão desse fenômeno.

Biografia do Autor

Claudia Maia, Unimontes

Possui pós-doutorado pela Universidade Nova de Lisboa com período na Université de Nice Sophia Antipolis (2014); doutorado em História pela Universidade de Brasília (2007) com período sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales (2006), Paris-França e área de concentração em Estudos Feministas; Mestrado em Extensão Rural pela Universidade Federal de Viçosa (2000) e graduação em História pela Universidade Estadual de Montes Claros (1995). É Professora do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Estadual de Montes Claros; Coordenadora Adjunta de Programas Acadêmicos da Área de História da CAPES; líder do Grupo de Pesquisa e Estudos Gênero e Violência(GPEG-CNPq); investigadora colaboradora do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa (CICs.Nova) e da Rede Internacional e Interdisciplinar sobre as Desigualdades; pesquisadora do Grupo de Pesquisa ProjetAH - História das Mulheres, Gênero, Imagens, Sertões (UFPB-CNPq); pesquisadora do INCT Caleidoscópio; Coordenadora do GT Gênero e Feminismos da ANPUH-MG; coordenadora do Observatório Norte-Mineiro de Violência de Gênero. Foi membro da Câmara de Assessoramento e Avaliação de Projetos de Ciências Humanas e Educação da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais CHE/FAPEMIG (2021-2024) da qual foi coordenadora (2023-2024); foi Professora colaboradora do mestrado em Estudos sobre as Mulheres e o Gênero da Universidade Nova de Lisboa (2013-2014); Secretária Geral da ANPUH-MG (gestão 2016-2018); coordenadora Nacional do GT Estudos de Gênero da ANPUH/BRASIL (gestão 2019-2021); coordenadora do PPGH/Unimontes (2018-2021) e Bolsista BIPDT/FAPEMIG (2014-2019). Atua na área de História com ênfase em História do Brasil República, principalmente nos seguintes temas: história das mulheres, gênero, feminismo, violência de gênero, sexualidade, representações femininas, literatura de autoria feminina; sertões. Dentre outras produções, é autora dos livros A invenção da solteirona: conjugalidade moderna e terror moral (1a ed. 2011; 2a ed. 2023; 1a Ed. em Portugal, 2023); Lugar e Trecho: Migrações, gênero e reciprocidade no Médio Jequitinhonha (2004); e organizadora dos livros: Mulheres, violência e Justiça no norte de Minas (2012); História das Mulheres e do gênero em Minas Gerais (2015); Gênero, Insubmissão e Violência (1a Ed. 2016; 2a Ed. 2024); Sexualidades Insubmissas (2022). É Bolsista de produtividade CNPq.

Eloisa Rosalen, UFSC

Doutora em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (2021), com doutorado sanduiche na Università Ca Foscari Venezia. Realizou estágio pós-doutoral estágio na Universidade Estadual de Montes Claros, como bolsista Pós-Doutorado Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente é professora contratada da rede pública do estado de Santa Catarina e da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: exílio, relações de gênero, memórias, história oral, feminismos e ditadura militar.

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Publicado
2024-12-12