Apresentação do Dossiê - Relações Étnicas: Racismo, Educação e Sociedade

Palavras-chave: Racismo Educação e Sociedade

Resumo

A ideia inicial deste dossiê surge em 2019, quando a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas, sediou o evento intitulado Simpósio Multidisciplinar de Relações Étnicas: Racismo, Educação e Sociedade. O evento fora construído por várias mãos, na tessitura de práticas e diálogos entre cursos de licenciatura do campus, especialmente os cursos de História, Geografia e Pedagogia, representados por docentes e discentes comprometidos/as com a educação para as relações étnico-raciais. Além dos temas candentes para o debate das relações étnico-raciais, o encontro foi bem sucedido por conseguir reunir vozes negras e indígenas protagonizando os diálogos estabelecidos nas mesas redondas, simpósios temáticos, lançamentos de livros e atividades culturais. Eventos desta natureza têm como justificativa a urgência da produção de um novo estradar da universidade, desenhando bifurcações necessárias entre a educação e a luta antirracista.

Biografia do Autor

Maria Celma Borges, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Graduada em História (Universidade Estadual de Maringá, 1993), mestre em História e Sociedade (Unesp/Assis, 1996), doutora em História e Sociedade (Unesp/Assis, 2004) e pós-doutora em História (Universidade Federal Fluminense - UFF, 2014). Professora Titular do Curso de História da UFMS/ Campus de Três Lagoas desde o ano de 1998, onde desenvolve projetos de pesquisa e de extensão e orienta trabalhos de iniciação científica. Atualmente desenvolve o projeto: “Pobres livres, escravos e povos originários: do sul ao norte de Mato Grosso”, iniciado em 2009, com financiamento da FUNDECT no período de 2009 a 2011, e tema do seu pós-doutorado, defendido em 2014. Como publicação acadêmica destacam-se os livros: O desejo do roçado: práticas e representações camponesas no Pontal do Paranapanema, SP. São Paulo: Annablume, 2010 e Movimentos Sociais nos campos do Pontal do Paranapanema: de posseiros a assentados. Curitiba: CRV, 2017. Tem experiência na área de História, com ênfase para a história rural e social, atuando principalmente nos seguintes temas: história, pontal do paranapanema, questão agrária, oralidade, movimentos sociais, mst, pobres livres, escravos, povos originários, sul de Mato Grosso, memória e pesquisa. Integra a Rede Proprietas, hoje INCT - Instituto Nacional de
 Ciência e Tecnologia, projeto internacional: História Social das Propriedades e Direitos de Acesso

Mariana Esteves Oliveira

Possui Licenciatura em História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2004), mestrado em História pela Universidade Estadual de Maringá (2006) e Doutorado em História pela Universidade Federal da Grande Dourados (2016). Atuou no ensino superior privado de 2005 a 2009, e no ensino básico público até 2013, no Centro Paula Souza. Foi aprovada em concurso público para a UFMS em 2014, no Curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFMS, cidade universitária. Atualmente é professora adjunta na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus de Três Lagoas (CPTL), no curso de História. Participa dos grupos de pesquisa registrados no CNPQ: "Mundos do trabalho: história social do trabalho na Bacia Platina" e "Ensino de História em Debate", e como pesquisadora associada, do INCT Proprietas, na área temática "terra, riqueza e patrimônio". Possui experiência em História Social, Mundos do Trabalho, Movimentos Sociais e Educação do Campo. É membro associado da ANPUH desde 2010, membro da diretoria nacional da associação no biênio 2019-2021 e membro da diretoria estadual no biênio 2018-2020, além de sindicalizada pela Adufms, espaços onde luta coletivamente pelos direitos vinculados ao trabalho, à ciência e à dignidade humana. 

Referências

ALMEIDA, Silvio. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

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LIMA, Felipe, BARBARA, Jaqueline Santa. A lei 10.639/2003 e o Programa Nacional da Biblioteca na Escola do ano de 2013: como a temática étnico-racial tem sido tratada pelo programa dez anos após a sua implementação? Três Lagoas, Revista Trilhas da História, V. 10, N 19 2020. pp 33-50

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Publicado
2020-12-11