Cabelo crespo, corpo negro na luta cultural por representação afirmativa da identidade negra
Kinky hair, black body in the struggle for affirmative representation of black identity
Resumo
Esse texto é um viés de um estudo que levantou e trouxe para análise questões relacionadas a cabelo crespo, corpo negro entendido enquanto território de insurgências em estéticas de reexistência na decolonialidade de corpos, seres e saberes invisibilizados por padrão cultural hegemônico eurocêntrico. Trazemos ações de coletivos culturais em relações interculturais, intertextuais expressando sua negritude. Trata-se de práticas culturais identitárias atuais em luta contínua afro-diaspórica pela cultura e (auto) representação nas relações raciais moderno.
Referências
FONTES
LIVROS
ALMEIDA, Raquel; M.A.Z.O, Soninha. Duas gerações sobrevivendo no gueto. São Paulo: Elo da Corrente Edições, 2011.
FONSECA, Ana. PEREIRA André. RAMS, Paulo. (orgs). Perifatividade nas escolas. São Paulo: Coletivo Perifatividade, 2012.
KINTÉ, Akins. Poesia “Duro não é o cabelo”. In RIBEIRO, Esmeralda. BARBOSA, Márcio (orgs). Cadernos Negros, volume 35: poemas afro-brasileiros. São Paulo: Quilombhoje, 2012.
DOCUMENTÁRIO
Vaguei os livros, me sujei com a merda toda. Roteiro: Allan da Rosa e Akins Kinte. Direção de Arte: Mateus Subverso. Brasil. 2007, 27’30’’.
REFERÊNCIAS
ANTONACCI, Maria Antonieta. Memórias Ancoradas em corpos negros. São Paulo: Ed. Educ. São Paulo, 2014.
HALL, Stuart. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.
_____. Sin garantías. Trayectorias y problemáticas en estudios culturales. Universidad del Cauca, Envión, 2010.
HAMPÂTÉ BÂ, A. A tradição viva. In: KI ZE-ZERBO, J. (org). História Geral da África. Ática/Unesco, v.1. Belo Horizonte: EDUFMG, 1982.
IROBI. Esiaba. O que eles trouxeram consigo: carnaval e persistência da performance estética africana na Diáspora. Projeto História, n. 44, São Paulo, Educ. junho/2005.
MIGNOLO, Walter D. História locais / Projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizontes: Ed. da UFMG, 2003.
SILVA, Célia Regina Reis. Crespos insurgentes, estética revolta: memória e corporeidade negra paulistana, hoje e sempre. Tese (Doutorado em História) - PUC/SP: São Paulo, 2016.
WALSH. Catherine. Interculturalidade Crítica e Pedagogia Decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In CANDAU, Vera Maria (org). Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009.
_____. Pedagogías decoloniales: práticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivier. Tomo II. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2017.
WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979.
_____. Cultura. Paz e terra. 2° ed. 2000.
Declaro que, caso este manuscrito seja aceito, concordo que mantenho os direitos autorais e concedo à Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons (CC-BY) que permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a>.