https://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/issue/feedRevista Trilhas da História2024-12-20T21:06:06+00:00Mariana Esteves de Oliveiramariana.esteves@ufms.brOpen Journal Systems<p><strong>ISSN 2238-1651 (online)</strong></p> <p style="text-align: justify;">A Revista Trilhas da História, periódico vinculado ao curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas, completou em julho de 2021 uma década de contribuições para a pesquisa histórica em Mato Grosso do Sul. Seu propósito, desde o primeiro número, foi de atuar como uma via de mão dupla para a divulgação das pesquisas e atividades produzidas por docentes e discentes do curso de História do CPTL, ao mesmo tempo em que se oportuniza ao público nacional uma possibilidade de divulgação científica de qualidade, pautada em ética e compromisso profissional.</p>https://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/22496APRESENTAÇÃO DE DOSSIÊ2024-12-13T01:00:50+00:00Joana Maria Pedrojoanamaria.pedro@gmail.comJanine Gomes da Silvajanine.gomesdasilva@gmail.comMorgani Guzzomorganiguzzo2@gmail.com<p>O dossiê "Conexões feministas: ensino de história, violências de gênero e mulheres na ciência" reúne artigos apresentados durante a V Jornadas do Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH), realizada na UFSC em 2023. O evento valorizou a inclusão da História das Mulheres no currículo escolar catarinense, promovendo um intercâmbio entre pesquisadoras/es de diferentes regiões e instituições. Além de abordar temas teóricos e metodológicos, o dossiê explora questões como violência de gênero, desigualdade na ciência e a invisibilidade de mulheres na história e na educação, sempre com enfoque em perspectivas feministas. Os artigos analisam contextos variados, como a violência digital, a luta contra o assédio sexual em espaços acadêmicos, o racismo na reprodução assistida em Cuba e a desigualdade de gênero no fomento à ciência no Brasil.</p> <p>Com foco interdisciplinar, o dossiê também destaca a história de cartunistas brasileiras e reflete sobre o ensino da História como ação política, propondo a desconstrução de hierarquias e a criação de espaços mais igualitários. As organizadoras esperam que o material contribua para análises críticas e ações que promovam um mundo menos violento e mais inclusivo. A publicação é fruto de parcerias entre pesquisadores, projetos financiados por órgãos como CNPq e Fapesc, e a revista Trilhas da História, consolidando o papel do LEGH como referência no campo dos estudos de gênero e história.</p>2024-12-12T22:21:10+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/22498APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS LIVRES, ENSAIO DE GRADUAÇÃO, RESENHA E FONTE2024-12-13T01:00:51+00:00Dolores Pugadolores.puga@ufms.brMariana Esteves de Oliveiramariana.esteves@ufms.brRubia Dara Leão de Jesusrubialeao2017@gmail.comWayla Silva Sáwayla.sa@ufms.br<p>A edição especial da Revista Eletrônica Trilhas da História celebra sua trajetória ao integrar uma rica diversidade de textos acadêmicos. Essa edição reabriu a seção de artigos livres, ensaios de graduação, resenhas e fontes, além de incorporar o renomado dossiê "Conexões feministas: ensino de história, violências de gênero e mulheres na ciência". Os textos abordam temas diversos como a Ditadura Militar e as migrações internacionais, a historiografia brasileira do século XIX, os impactos das Jornadas de Junho de 2013, e as mudanças curriculares no ensino de História. Outros artigos exploram a música sul-mato-grossense, a utilização de relatos de viagem na historiografia africanista e a moda no Império brasileiro. Esses estudos refletem o compromisso da revista em divulgar conhecimento científico plural e relevante.</p> <p>A edição também inclui uma resenha do livro "Como ser um educador antirracista", que reforça a urgência de práticas educativas inclusivas e antirracistas, e uma apresentação de fontes sobre o acervo da Cúria Diocesana de Três Lagoas, destacando a importância da preservação documental. Com foco na inovação editorial e na diversidade de formatos, a revista consolida seu papel como espaço de diálogo e construção de saberes no campo histórico, reafirmando seu compromisso com a ética científica e o avanço do conhecimento.</p>2024-12-12T22:23:15+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/21076DO LUTO À LUTA: ATIVISMO E TEORIZAÇÃO FEMINISTA NA VISIBILIZAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA D E GÊNERO CONTRA AS MULHERES NO BRASIL2024-12-20T21:06:06+00:00Claudia Maiaclaudia.maia@unimontes.brEloisa Rosalenrosaleneloisa@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é discutir a importância e as contribuições dos ativismos feministas e da pesquisa, no campo dos estudos de gênero e da História das Mulheres, que instituíram e fazem avançar o debate sobre as violências de gênero no Brasil, bem como as políticas públicas de enfrentamento. Para tanto, buscamos sinalizar alguns debates da epistemologia feminista sobre os ativismos; a teorização feminista que colaborou – e colabora – na visibilização, na interpretação e no enfrentamento à violência de gênero contra as mulheres; e a trajetória de alguns grupos e ativismos que atuaram no enfrentamento à violência. Buscamos dialogar com diferentes produções historiográficas, com a finalidade de historicizar algumas ações e estratégias de luta do ativismo feminista no Brasil e de discutirmos as contribuições teóricas (seja do feminismo acadêmico seja dos movimentos fora das universidades) na conceituação e na compreensão desse fenômeno.</p>2024-12-12T22:42:36+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/21326VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO CAMPO DA POLÍTICA NA ARGENTINA. DISCURSOS E PRÁTICAS ANTIFEMINISTAS2024-12-13T01:00:53+00:00Alejandra Obertialejandraoberti@gmail.com<p>Neste artigo, estou interessada em explorar expressões de violência política de gênero que, até recentemente, apareciam como residuais e produto de vozes marginais (na Argentina). Até que ponto essas intervenções são parte constitutiva das formas de atuação dessas forças políticas? Qual é a relação entre essas expressões e as formas de racionalidade política que elas propõem? Que lugar elas ocupam na construção de grupos (ou coletivos mais ou menos agregados) que reproduzem ideias neoliberais e atacam o sistema democrático? Para responder a essas perguntas, selecionei e analisei comentários violentos feitos nas redes sociais contra duas legisladoras argentinas que foram acompanhados por intervenções de figuras públicas que usaram argumentos fortemente discriminatórios e violentos contra elas, criando cenas de violência política baseada em gênero.</p>2024-12-12T22:51:35+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/21074VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA INTERNET E DIREITOS DIGITAIS: PROPOSTAS DE ENFRENTAMENTO A PARTIR DO PROJETO INTERNET2024-12-13T01:00:54+00:00Elaine Schmittelaine.schmitt@gmail.comCristina Scheibe Wolffcristiwolff@gmail.com<p>Este artigo é dedicado ao estudo crítico da violência de gênero na Internet em conexão com o cenário político brasileiro, que converge para um debate interdisciplinar envolvendo direitos digitais, liberdade de expressão, estratégias de comunicação e a necessidade de pensarmos propostas práticas de informação e conscientização das dinâmicas on-lines. A construção de uma rede de solidariedade feminista e o aumento potencial da disseminação de informações sobre os direitos das mulheres e meninas, bem como de outras minorias sociais, foram diretrizes para a criação de propostas didáticas e informativas no enfrentamento às violências de gênero digitais e que serão apresentadas aqui. A partir das pesquisas desenvolvidas no âmbito do projeto “Internet segura com perspectiva crítica de gênero” (LEGH-UFSC/FAPESC), foi possível levantar e mapear dados quantitativos e qualitativos sobre problemas relacionados a ataques na internet, sobre a criação de comunidades com viés democrático e antidemocrático, sobre iniciativas feministas e antifeministas nas redes sociais on-lines, entre outras, o que fomentou a criação de diferentes enfrentamentos por parte do projeto citado. Propomos, conjuntamente, uma breve reflexão sobre os desafios trazidos ao judiciário brasileiro no que diz respeito ao ciberespaço, além da apresentação de alguns materiais resultados do projeto que podem ser utilizados no combate à violência de gênero e à desinformação.</p>2024-12-12T23:01:15+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/21216TERRITORIOS DE INJUSTICIA: ACCIONES FEMINISTAS CONTRA EL ACOSO SEXUAL EN ESPACIOS ACADÉMICOS2024-12-13T18:29:02+00:00Claudia Baccicabacci@gmail.com<p>El artículo indaga en la potencialidad de estrategias colectivas responsables y creativas en las denuncias contra el acoso sexual en espacios académicos, en los que se conjugan abusos en las relaciones de poder y jerarquías del género. A partir de un corpus empírico heterogéneo (publicaciones académicas, informes institucionales, denuncias públicas/ escraches y acciones online), proveniente de contextos diversos (Portugal y Argentina), exploro el modo en que los sentimientos de injusticia pueden motorizar solidaridades feministas para superar algunas de las limitaciones de las denuncias públicas, escraches y normativas y protocolos administrativos.</p>2024-12-12T23:08:33+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/21112PARA ALÉM DA INTERSECCIONALIDADE: CONEXÕES FEMINISTAS AFRODIASPÓRICAS NA ANÁLISE DO RACISMO NA AMÉRICA LATINA2024-12-13T01:00:56+00:00Yarlenis Ileinis Mestre Malfrányarlenispsicodecuba@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A disputa entre feminismos negros do Norte e do Sul global não é exatamente um fenômeno novo. Um dos pontos que vem sendo posicionado no epicentro deste debate é o conceito de interseccionalidade, para alguns já presente no pensamento de Lélia Gonzalez, embora formulado teoricamente por Kimberlé Crenshaw. Neste trabalho defendo que, investir no antagonismo entre feminismos negros do norte e do sul global é improdutivo se considerarmos as possibilidades de hifenização entre eles, o que não significa que suas agendas sejam as mesmas. Uma das possibilidades de hifenização entre projetos feministas negros do norte e do sul global é o feminismo afrodiaspórico, território compartilhado de epistemologias e alianças políticas feministas negras transnacionais. Para ilustrar o argumento proposto, revisito a noção de racismo reprodutivo resultante de uma análise interseccional, para reposicionar esta noção num enquadramento feminista afrodiaspórico, mostrando o potencial da hifenização para compreendermos singularidades do racismo na América Latina e no Caribe</span></p>2024-12-12T23:12:46+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/21084DESIGUALDADES DE GÊNERO NA CIÊNCIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE INTERSECCIONAL DA DISTRIBUIÇÃO DAS BOLSAS DE PESQUISA DO CNPq (2005-2023)2024-12-13T01:00:57+00:00Rebeca Buzzo Feltrinrebecafeltrin@gmail.comKarla Adriana Martins Bessakarla.bessa@gmail.comMaria Margaret Lopesmmlopes@unicamp.br<p>Este artigo é parte das atividades em desenvolvimento no Observatório Sul-Sudeste do Projeto: INCT/CNPq Caleidoscópio: Instituto de Estudos Avançados em Iniquidades, Desigualdades e Violências de Gênero e Sexualidade e suas Múltiplas Insurgências (12/2022- 11/2027). Entre os objetivos gerais do INCT-Caleidoscópio cabe ao Observatório Sul-Sudeste o monitoramento de indicadores e a elaboração de análises sobre as desigualdades sociais, raciais e violências de gênero e sexualidade, que impactam as trajetórias, as condições materiais e o ambiente profissional das mulheres nas carreiras científicas e acadêmicas. Nos interessa compreender a persistência dessas desigualdades de gênero na história da vida acadêmica, ampliando nossa visão sobre as categorias prevalentes nos perfis coletivos, bem como a caracterização do que se entende por "trajetórias exemplares".</p> <p>Nesse sentido o presente artigo estabelece algumas relações iniciais sobre a participação das mulheres em bolsas de pesquisa em diferentes modalidades no país, considerando suas intersecções com outros marcadores sociais de diferença, como cor/raça, bem como dimensões regionais e de áreas do conhecimento. Para tal foram analisados dados desagregados do Painel de Fomento em Ciência, Tecnologia e Inovação do CNPq sobre a situação histórica e atual (2005-2023) da participação das mulheres e homens em diferentes áreas do conhecimento. </p> <p>A inovação do trabalho reside na análise interseccional do perfil dos bolsistas nas principais modalidades de bolsas de pesquisa em dois momentos distintos (2005 e 2023, primeiro e último ano completo disponibilizado pela base do CNPq), a partir do uso do software de Análise Interseccional de Perfil – AIP (Feltrin<em> et al</em>, 2021) adaptado para as análises empreendidas no âmbito do Observatório Sul-Sudeste. Tal metodologia busca captar a complexidade do universo analisado, não se limitando a questões como “quantas mulheres” receberam bolsas de pesquisa, mas qualificando esse grupo “mulheres”, visto que elas não formam um grupo homogêneo. Assim, os diferentes marcadores sociais que atravessam essas “mulheres” são determinantes para sua trajetória na academia, influenciando na sua entrada, permanência e ascensão na carreira.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p>2024-12-12T23:45:42+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/21140UMA BREVE HISTÓRIA DAS CARTUNISTAS NO BRASIL: CAHÚ, HILDE, CIÇA E MARIZA EM UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO (1960-1980)2024-12-13T01:00:58+00:00Cintia Lima Crescêncioclimahist@gmail.com<p>Este artigo pretende fazer uma reflexão sobre cartunistas mulheres brasileiras que tiveram importante atuação entre as décadas de 1960 e 1980, são elas: Maria da Conceição de Souza Cahú, que assinava Cahú; Hilde Weber; Cecília Alves Pinto, Ciça; e Mariza Dias Costa, Mariza. Procurando analisá-las em perspectiva, no sentido de buscar articulações em seus trabalhos, as considero chave fundamental na construção da história do humor gráfico no Brasil, por isso este texto recupera e apresenta uma breve síntese sobre cada uma dessas artistas, mapeando seus locais de produção, temas e abordagens, em busca de filiações, pertenças e legados. A partir do reconhecimento da inexistência de estudos detidos sobre estas cartunistas, por meio de pesquisa em jornais e bibliográfica, busco recuperar e apresentar Cahú, Ciça, Hilde e Mariza com base no conceito de genealogia feminista (CIRIZA, 2006).</p>2024-12-12T23:52:29+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/21085ENSINO DE HISTÓRIA COMO AÇÃO POLÍTICA: HISTÓRIA DAS MULHERES E RELAÇÕES DE GÊNERO EM SANTA CATARINAA2024-12-13T01:00:59+00:00Nucia Alexandra Silva de Oliveiranucia.oliveira@gmail.com<p>Este trabalho pretende colocar em discussão questões relacionadas ao Ensino de História, a História das mulheres e aos estudos de gênero em Santa Catarina. Para isso, observa dois livros didáticos de História de Santa Catarina e documentos como a Proposta Curricular (1991, 1998, 2014) e o Curricular Base do Território Catarinense (2019). Nos referidos textos, pretende-se perceber as lacunas, os diálogos e as potencialidades do Ensino de História frente às demandas das temáticas citadas. A pesquisa tanto nos livros quanto nos textos curriculares tem mostrado que temas relativos à História das mulheres têm sido pouco ou parcialmente abordados, ao passo que as questões de gênero pouco aparecem. Recentemente, com as perseguições encampadas pelos grupos conservadores a situação se agrava, especialmente no que se refere aos estudos de gênero. No entanto, o texto entende e defende o ensino de História como ação política na medida em que esta disciplina escolar pode ser veículo de importantes discussões que visam contribuir para uma formação de indivíduos cientes da participação das mulheres na História e sensíveis a eliminação de situações de preconceitos e violências de gênero em seus diferentes formatos.</p>2024-12-12T23:57:34+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/21101EM BUSCA DE EPISTEMOLOGIAS OUTRAS: ENSINO E PESQUISA HISTÓRICA COMO CONSTRUÇÕES POLÍTICAS FEMINISTAS2024-12-13T01:00:59+00:00Gleidiane de Sousa Ferreiragleidiane_sousa@uvanet.brAna Maria Veigaanaveiga.ufpb@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Buscamos, com este trabalho, discutir como o ensino e a pesquisa histórica, em pespectiva feminista, são fundamentais e contribuem para a produção de práticas capazes de desconstruir hierarquias, transformar realidades e atuar sobre as urgências do tempo presente, apontando para a construção de espaços e relações que permitam a observação crítica sobre si e sobre o mundo. Para isso, buscamos apontar alguns diagnósticos sobre os desafios do nosso tempo, tomando o espaço escolar e universitário como </span><em><span style="font-weight: 400;">locus </span></em><span style="font-weight: 400;">principal de reflexão, assim como tratando de algumas experiências que apontam para as possibilidades dessas políticas e para uma ampliação da crítica em perspectiva interseccional. A partir de um diálogo bibliográfico e de entrevistas orais e escritas com professoras/es e pesquisadoras que debatem a presença de políticas feministas em espaços educacionais, o artigo está organizado a partir de três subtópicos: Alguns diagnósticos sobre a escola e a universidade; Feminismos e História: desnaturalizar para reconstruir; Experiências de hoje e as construções de futuros: reflexões e proposições.</span></p> <p><strong>Palavras-chaves</strong><span style="font-weight: 400;">: Pesquisa histórica, Ensino de História, Epistemologias interseccionais, Políticas feministas.</span></p>2024-12-13T00:04:11+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/19914A DITADURA MILITAR BRASILEIRA E MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS2024-12-13T01:01:00+00:00Eduardo de Oliveira Soares Realeduardoosreal@gmail.comVera Maria Ribeiro Nogueiraveramrn@gmail.com<p>Este artigo aborda a migração internacional no Brasil durante a Ditadura Militar. Esse período foi significativo para as migrações internacionais, com a promulgação de duas leis migratórias. O objetivo é relacionar a construção desses dois instrumentos legais com o contexto social e econômico da época. Os dados foram coletados via consulta a acervos bibliográficos além da análise documental da legislação sobre migração internacional. A primeira parte aborda a legislação do período entre o Golpe Civil-Militar de 1964 e a promulgação do Estatuto do Estrangeiro. A segunda parte analisou a promulgação do Estatuto do Estrangeiro e suas alterações aspectos políticos e econômicos da época. Por fim, entendeu-se que as legislações migratórias da Ditadura Militar foram autoritárias e sinalizam efetivamente para reduzir e evitar a vinda de migrantes internacionais para o Brasil.</p>2024-12-13T00:09:21+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/19428VARNHAGEN, O IHGB E A ESCRITA DE UMA HISTÓRIA GERAL2024-12-13T01:01:01+00:00Ana Priscila de Sousa Sápriscilareds@hotmail.com<p>No Brasil oitocentista, o debate sobre a preeminência de uma história geral ou das histórias provinciais atravessou a pauta de como se deveria escrever a história a partir do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Nas primeiras décadas do século XIX prevaleceu o ideal de uma obra de conjunto a ser produzida em um ou muitos volumes, sustentada por fontes confiáveis e laboriosamente reunidas, uma escritura que passava pela observação de critérios que foram discutidos pelos sócios daquela agremiação ao longo de anos em sessões e programas históricos. Nesse contexto, o relato do todo se antecipou às partes, e a primeira edição de uma história geral foi publicada antes da divulgação das histórias das províncias mais elaboradas. A <em>História geral do Brasil </em>(1854-1857) de Francisco Adolfo de Varnhagen buscou delinear uma feição para jovem nação brasileira, imbuída da concepção pragmática do conhecimento histórico como instrumento de aperfeiçoamento da realidade social, especialmente para o exercício de funções públicas. Por outro lado, percebe-se que o esforço particular de Varnhagen encontrava semelhantes nas fronteiras do Império, onde a historiografia também foi marcada pelas tentativas de solucionar os obstáculos à consolidação das nações e à construção das novas nacionalidades.</p>2024-12-13T00:14:49+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/19252As AS JORNADAS DE JUNHO DE 2013 E A CRIAÇÃO DO CLUBE FARROUPILHA EM SANTA MARIA-RS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE AINDA EM ABERTO2024-12-13T01:01:01+00:00MARCELO NORIEGA PIRESnoriega.sm@gmail.com<p>Este trabalho tem por objetivo compreender o processo de disputa político-ideológico presente nas Jornadas de Junho de 2013 de maneira a se relacionar o processo de formação e consolidação do Clube Farroupilha em Santa Maria. Para tal se debate questões como a materialização da luta de classes em suas multiplicidades de formas com os quais o conflito social se manifesta. Também se debate a natureza da referida organização sendo ou não uma think tank. Se debate também a influência de autores como Ludwig Von Mises e a combate das ideias de Karl Marx pelas instituições de ultradireita surgidas e/ou fortalecidas pelas Jornadas de Junho de 2013. Por fim, ainda temos muitos pontos a serem pesquisados em relação a tão amplo e importante tema de pesquisa principalmente no que diz respeito às consequências das Jornadas de Junho de 2013, tanto no nível nacional quanto no nível local e também como que setores da ultraliberais se utilizaram desta conjuntura para criar uma <em>think tank</em> na região central do Rio Grande do Sul.</p>2024-12-13T00:20:48+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/19199A AULA DE HISTÓRIA E OS TEMPOS DE REFORMAS: REFLEXÕES SOBRE CENAS ESCOLARES2024-12-13T01:01:02+00:00Renan Santos Mattosrenansnatos@gmail.com<p><span id="E238" class="qowt-font3-TimesNewRoman">O artigo tem por objetivo problematizar a aula de história como espaço de encontro às diferenças diante de cenários marcados </span><span id="E239" class="qowt-font3-TimesNewRoman">pela polarização política e negacionismo histórico</span><span id="E240" class="qowt-font3-TimesNewRoman">.</span><span id="E241" class="qowt-font3-TimesNewRoman"> </span><span id="E242" class="qowt-font3-TimesNewRoman">Nesse sentido, problematiza-se o processo de mudanças curriculares no âmbito do ensino de </span><span id="E243" class="qowt-font3-TimesNewRoman">história.</span><span id="E244" class="qowt-font3-TimesNewRoman"> </span><span id="E245" class="qowt-font3-TimesNewRoman">Essa proposta de análise </span><span id="E246" class="qowt-font3-TimesNewRoman">– a partir das experiências docentes –</span><span id="E247" class="qowt-font3-TimesNewRoman"> busca sistematizar a ideia de ensino de história como lugar fundamental para a promoção do diálogo e negociação de pontos de vista. </span></p>2024-12-13T00:24:04+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/19958PELOS CAMINHOS DA MÚSICA SUL-MATO-GROSSENSE: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO2024-12-20T20:51:12+00:00Alan Silusalan.silus@ufms.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo é um recorte de uma pesquisa desenvolvida em 2020 no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS, Unidade Universitária de Campo Grande e tem por objetivo central apresentar um estudo bibliográfico sobre as obras impressas que tratam da temática sobre a história e o desenvolvimento da música sul-mato-grossense. Tem como metodologia uma análise de conteúdo a partir de obras mapeadas onde buscamos apresentá-las de forma a oportunizar ao leitor um caminho teórico sobre a temática da música no MS. Para dar sustentação teórica a tal ação buscamos aporte nas obras de Bakhtin (1988; 2011), Catonio (2000), Faccioni (2022), Figueiredo (1990), Higa (2010; 2019), Lotman (1978), Neder (2014), Rosa; Menegazzo & Rodrigues (1991), Silus (2020), Silus & Pinto (2019), Soares Neto (2018) e Teixeira (2014; 2016). Nesse caminhar compreendemos que trazer um mapeamento das fontes que tematizam a música de Mato Grosso do Sul corrobora ao desenvolvimento da pesquisa científica no âmbito das Ciências Humanas, das Letras dentre outras áreas afins e, constitui também uma forma de valorização da identidade musical e cultural de um jovem estado em ascensão social. </span></p>2024-12-13T00:28:04+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/14636ABORDAGENS, LIMITES E POSSIBILIDADES NO USO DE RELATOS DE VIAGEM COMO FONTE HISTORIOGRÁFICA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DA HISTORIOGRAFIA AFRICANISTA2024-12-13T01:01:03+00:00Fernando Henrique de Almeida Limafhlima94@outlook.com<p>Os relatos europeus de viagem constituem uma das mais clássicas tipologias de fontes para a historiografia, destacando-se também em trabalhos de sociologia, antropologia e economia. Neste artigo, pretendemos delinear as principais abordagens aos relatos de viajantes, demarcando, em particular, as contribuições recentes da historiografia africanista. Assim, foi possível observar que, até a década de 1970, os viajantes, considerados testemunhas oculares, tiveram seus registros tomados sem grandes cuidados metodológicos. Encarados como testemunhos privilegiados e objetivos, foram recorrentemente utilizados para obter informações do cotidiano e dos mais variados aspectos das sociedades que registraram, como relações sociais, práticas culturais e demografia. Entretanto, a partir da década de 1970, aportes teórico-metodológicos específicos têm sido desenvolvidos, buscando analisar os relatos europeus de modo crítico, levando em conta filtros culturais dos viajantes, sua subjetividade e convenções literárias na composição dos textos. Mais recentemente, historiadores do campo da história da África têm mobilizado os relatos de viagem como fontes centrais de suas pesquisas, aliando a crítica do discurso colonial à análise das agências africanas no contexto da expansão imperialista europeia no continente africano, a partir do final do século XIX.</p>2024-12-13T00:32:21+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/17789PERIÓDICOS FEMININOS E A MODA NO IMPÉRIO BRASILEIRO: 1852-18602024-12-13T01:01:04+00:00Rosiane Rodrigues Luzrosii-luz@hotmail.com<p>A premissa deste artigo se baseia no anseio de compreender a moda, analisando periódicos do século XIX. Os periódicos <em>Jornal das Senhoras</em> e <em>O Lirio </em>foram escolhidos por serem dirigidos e direcionados às mulheres do Brasil Imperial. Interpretar a moda pelo olhar feminino, foi uma prioridade. Por intermédio deste olhar, conseguimos entender a influência francesa sobre o vestuário feminino brasileiro. A análise não pretende englobar o cenário geral da moda no Brasil, um vez que este estudo se restringe à Corte Imperial e à província de São de Paulo. As peculiaridades da moda e a relação de consumo que a mulher detém neste meio, nos mostra uma sociedade totalmente inserida no capitalismo material e uma ideia de consumo associada ao progresso e à modernização. A relação de consumo da moda nos deu margens para abarcar questões sociais e econômicas que desencadeavam por meio da indumentaria. Outra questão que foi possível abordar neste artigo, foi o cenário brasileiro da condição da mulher que mesmo em uma sociedade imperial que transitava por moldes patriarcais e conservadores, se aventuravam na direção e redação de um periódicos. </p>2024-12-13T00:35:26+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/20189PINHEIRO, BÁRBARA CARINE SOARES. COMO SER UM EDUCADOR ANTIRRACISTA. SÃO PAULO: PLANETA DO BRASIL: 2023. 160P2024-12-13T01:01:05+00:00Luiz Gustavo Alves Lemos dos Santosluizgustavo@hotmail.com.br<p>A obra <strong>"Como Ser um Educador Antirracista"</strong>, de Bárbara Carine Soares Pinheiro, explora a necessidade de uma educação antirracista que vá além da obrigatoriedade legal e promova uma transformação social profunda. Baseando-se em sua experiência como fundadora da Escola Afro-brasileira Maria Felipa, a autora apresenta estratégias para decolonizar currículos escolares e integrar práticas educativas que valorizem culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas. O livro destaca a importância da formação de toda a comunidade escolar, incluindo pais, no enfrentamento do racismo estrutural. Pinheiro enfatiza que a educação antirracista exige compromisso coletivo e formação contínua para desconstruir opressões e ampliar a representatividade nos espaços de poder.</p>2024-12-13T00:41:09+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/19258ARQUIVO DA CHANCELARIA DA CÚRIA DIOCESANA DE TRÊS LAGOAS – APRESENTAÇÃO DO ACERVO2024-12-13T01:01:06+00:00Vitor Wagner Neto de Oliveiravitor.oliveira@ufms.br<p>O Núcleo de Documentação Histórica “Honório de Souza Carneiro”, da UFMS/CPTL, mantém a guarda de acervo físico de diversas procedências, aberto a pesquisadoras e pesquisadores que buscam fontes de temas relacionados a história das populações da região leste de Mato Grosso do Sul e oeste de São Paulo. Para além da guarda documental, o NDH desenvolve ações de conservação, mediação de informação e divulgação de acervos sob a guarda de instituições da região. A primeira experiência neste sentido se deu em 2008 quando, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Três Lagoas e Selvíria - SINTED, organizou a documentação da entidade, na sede do Sindicato, a qual passou a constar no guia do acervo do Núcleo. Seguindo esses princípios, entre os anos de 2020 e início de 2023, uma equipe trabalhou na organização e descrição do acervo da Chancelaria da Cúria Diocesana de Três Lagoas. Este artigo apresenta o arquivo da Chancelaria e descreve a experiência de sua organização pela equipe do NDH.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Arquivo eclesiástico; Diocese de Três Lagoas; Arquivologia; História</p>2024-12-13T00:44:38+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da Históriahttps://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/22505REVISTA COMPLETA2024-12-13T01:01:06+00:00Dolores Pugadolores.puga@ufms.br2024-12-13T00:57:56+00:00Copyright (c) 2024 Revista Trilhas da História